segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Como remover um vírus do pendrive?

Seu pendrive está se comportando de maneira inesperada? Isso pode estar ser causado por vírus e malwares que tentam infectar sua máquina através de dispositivos móveis para roubar informações pessoais. No entanto, não há motivos para desespero, pois é possível verificar e eliminar essas pragas digitais com alguns passos. Para te ajudar, preparamos um tutorial completo sobre como remover vírus de um pendrive.
- Vírus de Atalho
Este tipo de vírus esconde os seus arquivos, substituindo-os por atalhos. No entanto, podem ser usados para reproduzir o vírus e infectar o seu computador.
Passo 1. Delete os atalhos suspeitos e revele os arquivos ocultos no seu pendrive. Para isso, abra o menu iniciar e pesquise por “prompt”. Ao encontrar o link para o prompt de comando, aperte o botão direito sobre ele e selecione “executar como administrador”;
Abra o prompt de comando do Windows como administrador para poder seguir com o tutorial (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
Passo 2. Acesse o diretório raiz do pendrive. Na maioria dos computadores ele se chama “F:”, mas pode ser outra letra. Basta substituir a letra. Para acessar, digite "C:\Windows\system32>[letra do disco seguida por dois pontos]", como na imagem abaixo.
Tela do prompt de comando do Windows após o comando ser inserido para acessar a pasta raiz (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
Passo 3. Após acessar o diretório raiz, digite "attrib -R -A -S -H /S /D";
Tela do prompt de comando do Windows após o comando ser inserido (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
Passo 4. Você vai saber que esse processo foi concluído quando o prompt voltar a possuir apenas o “F:\>”, esperando por um novo comando. Quando isso acontecer, digite "del *.lnk /S" para apagar os atalhos do seu pendrive;
Tela do prompt de comando do Windows após o comando ser inserido (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
Passo 5. Abra a pasta de seu pendrive normalmente e busque por arquivos executáveis que você não se lembra de ter posto lá. A maioria dos arquivos de vírus termina com .exe, .bat, .vb, .vbs, .swf e .cmd. O mais seguro é deletar qualquer elemento desconhecido.
Arquivo .cmd sendo deletado do pendrive após os comandos. (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
- Vírus de Autorun
Esse vírus obriga o seu pendrive a rodar algum programa assim que ele é inserido em algum PC. Para deletá-lo, siga os passos abaixo.
Passo 1. Primeiro, apague os atalhos (muita vezes usados por vírus) e revele os arquivos ocultos no seu pendrive. Para isso, abra o menu iniciar e pesquise por “prompt”. Ao encontrar o link para o prompt de comando, aperte o botão direito sobre ele e selecione “executar como administrador”.
Abra o prompt de comando do Windows como administrador para poder seguir com o tutorial (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
Passo 2. Acesse o diretório raiz do pendrive. Na maioria dos computadores, ele se chama “F:”, mas no seu pode ser diferente. Basta substituir a letra. Para acessar, digite "C:\Windows\system32>[letra do disco seguida por dois pontos]", como na imagem abaixo.
Tela do prompt de comando do Windows após o comando ser inserido para acessar a pasta raiz (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
Passo 3. Digite "notepad autorun.inf". Um arquivo do bloco de notas como o da imagem irá se abrir.
Caso seu pendrive tenha um arquivo autorun, ele estará igual ou similar a este que montei para o tutorial. (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
O arquivo logo após o campo “open” é o que foi configurado para rodar com o seu pendrive. Logo, é preciso deletá-lo, assim com o autorun, para impedir que isso aconteça novamente.
Passo 4. Para deletar os arquivos, digite "del [nome do arquivo exibido no campo 'open']". Em seguida, dê enter e digite "del autorun.inf" e aperte enter novamente.
Tela do prompt de comando do Windows após o comando para deletar os arquivos ser inserido (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
- Como fazer a verificação com um antivírus?
Além desses dois métodos manuais, você também pode simplesmente passar o antivírus no seu pendrive ou dispositivo periférico e deixar que ele se encarregue de fazer as limpezas necessárias.
Passo1. Com o pendrive no computador, clique nele com o botão direito e selecione a opção “Verificar Com/Scannear Com” o seu antívirus.
Clique em "verificar com" para que o anti-virus comece a escanear o seu dispositivo. (Foto: Reprodução/Rodrigo Gurgel)
Passo 2. Uma tela de verificação se abrirá, como se o antivírus estivesse fazendo uma varredura qualquer. Basta esperar que o processo termine.
Qualquer programa de anti vírus vai escanear o seu pendrive como se fosse o seu HD. (Foto: Reprodução/Malware Bytes)
Pronto! Agora seu pendrive provavelmente estará livre de vírus. Lembre-se, entretanto, que é sempre bom manter o computador limpo e evitar abrir arquivos e downloads de origem duvidosa. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Mito ou verdade: quebrar o terceiro pino da tomada danifica o computador?

O novo padrão brasileiro de tomadas tem deixado muitas pessoas irritadas graças à implantação de um terceiro pino nos plugs. A medida promete oferecer mais segurança aos equipamentos e aos usuários, mas esbarra nas tomadas antigas com somente dois conectores. Para resolver isso, há quem prefira quebrar o terceiro pino, mas será que isso danifica o computador? Preparamos uma análise completa.

Terceiro pino: mito ou verdade tirá-lo das tomadas? (Foto: Allan Melo / TechTudo)Terceiro pino: tirá-lo das tomadas pode danificar os eletrônicos?
Embora não tenha caído no gosto do usuário, o novo padrão de tomadas brasileiro está aí para ficar. Além de reforçar a segurança, seu objetivo é acabar com a bagunça de formato existente antes da padronização "internacional", embora só o Brasil o tenha adotado até o momento. Ou seja, ainda que você se recuse a trocar as tomadas da sua casa agora, é provável que você tenha que fazer isso muito em breve.
- Pra que serve o terceiro pino?
Esta do meio, leva o nome de Pino Terra e serve para isolar cargas maiores de energia que não são utilizadas pelo aparelho e podem danificá-lo. Ou seja, caso ocorra uma grande variação na rede elétrica da sua casa, como um raio, os aparelhos sem aterramento não têm por onde escoar esta carga extra, podendo causar fortes choques ao usuário ou queimar os componentes internos.
- Afinal, quebrar o terceiro pino danifica o PC?
Este é um adaptador ideal para acomodar o seu terceiro Pino (Foto: Reprodução/Mercadolivre) (Foto: Este é um adaptador ideal para acomodar o seu terceiro Pino (Foto: Reprodução/Mercadolivre))Adaptadores são a melhor saída para ligar seus equipamentos antigos nas novas tomadas.
Não diretamente, mas você aumenta os riscos de que problemas apareçam, pois o seu computador ficará exposto a variações de cargas. Mesmo que seu PC seja protegido pelo estabilizador, é muito importante que ele mantenha sua tomada de três pinos na parede, diminuindo o risco de curtos e choques desnecessários. Por esta razão, é importante que você não corte o Pino Terra.
Caso não queira trocar o formato das tomadas da sua casa agora, certifique-se de comprar um adaptador que tenha a entrada do terceiro pino, garantindo assim maior segurança para você e para os seus aparelhos. No entanto, é importante destacar que a mudança vale tanto para os PCs como para geladeiras, TVs e outros eletrônicos. Sendo assim, mais cedo ou mais tarde, você será obrigado a se adaptar ao novo padrão.
Para garantir maior segurança, porém, é necessário se certificar ainda se o seu prédio ou casa e, principalmente, a tomada onde o aparelho será ligado possuem um sistema de aterramento instalado. Afinal, é por esse caminho que o excesso de energia vindo das tomadas será dissipado no solo.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Como recuperar um CD ou DVD arranhado ou danificado

 Embora seja comum a utilização de CDs e DVDs para backup, essa não é a forma mais segura de guardar arquivos importantes. Por mais que o usuário seja cuidadoso, esse tipo de mídia é bastante vulnerável a danos que podem impossibilitar a leitura dos dados. Para te ajudar a resolver essa situação nada agradável, o TechTudo preparou este tutorial sobre como recuperar arquivos corrompidos em CDs ou DVDs.
Discos podem ganhar capacidade de 300 GB (Foto: Reprodução CNET) (Foto: Discos podem ganhar capacidade de 300 GB (Foto: Reprodução CNET))Discos danificados podem colocar dados do usuário em risco (Foto: Reprodução/CNET)
Passo 1. Baixe e instale o CD Recovery Toolbox. Certifique-se de que o disco está limpo antes de inserí-lo no PC. Para isso, utilize um pano macio para remover poeira, manchas ou qualquer tipo de sujeira;
Passo 2. Antes de executar o programa, insira o disco danificado no drive. Feito isso, abra o aplicativo e, caso haja mais de uma unidade de CD em seu computador, selecione o disco que deseja recuperar e clique em “Next”;
Selecione o disco e avance (Foto: Reprodução/Helito Bijora)Selecione o disco e avance (Foto: Reprodução/Helito Bijora)
Passo 3. Por padrão, o programa salva os arquivos recuperados em “C:\_CDRestored”. Você pode alterar o diretório clicando sobre o pequeno ícone à direita. Quando terminar, clique em “Next”;
Escolha o local que deseja salvar os arquivos recuperados (Foto: Reprodução/Helito Bijora)Escolha o local que deseja salvar os arquivos recuperados (Foto: Reprodução/Helito Bijora)
Passo 4. Aguarde alguns segundos até que o programa faça a leitura dos arquivos do CD. Escolha quais pastas e o que deseja tentar recuperar . Para selcionar todos, clique em “Check All”. Feito isso, clique em “Save”;
Selecione quais arquivos deseja tentar recuperar (Foto: Reprodução/Helito Bijora)Selecione quais arquivos deseja tentar recuperar (Foto: Reprodução/Helito Bijora)
Passo 5. Agora resta aguardar enquanto o programa salva os arquivos no HD. Ao fim do processo, um log será exibido. Com ele, você saberá quais arquivos foram recuperados e quais não tiveram salvação. Clique em “Exit” para finalizar o Recovery Toolbox for CD Free.
Log informa quais arquivos foram recuperados (Foto: Reprodução/Helito Bijora)Log informa quais arquivos foram recuperados (Foto: Reprodução/Helito Bijora)
Pronto! Seus arquivos estão a salvo no HD do computador. Para ver os dados recuperados, basta acessar a pasta definida no terceiro passo.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Entenda a diferença entre hub, switch, roteador e modem

Hubs, switches, roteadores e modems são equipamentos de distribuição e conexão de rede que, apesar de terem funções parecidas, se distinguem um dos outros pela maneira como fazem seus trabalhos. É importante conhecer alguns detalhes sobre eles, como por exemplo, ao comprar um produto para compartilhar uma conexão de internet ou ampliar uma rede local. Para ajudá-los, vamos mostrar a diferença entre os quatro aparelhos acima. Vamos conhecê-los?
Hub, Switch, Modem e Roteador: quem é quem? (Foto: Divulgação)Hub, Switch, Modem e Roteador: quem é quem? (Foto: Divulgação)
Hub
O hub é um equipamento bem antigo, sendo um dos primeiros a serem usados pelas empresas em redes locais. Basicamente, ele conecta os computadores de uma rede e possibilita a transmissão das informações entre eles. Porém, é exatamente nesta transmissão que está o seu ponto fraco: ao pegar a informação de um computador para enviar, ele passa as informações por todos os computadores até encontrar o destinatário final.  Isto causa um tráfego enorme, além de expor os dados a qualquer um que esteja conectado nela, gerando um sério problema de segurança.
O hub era a base das redes mais antigas (Foto:Divulgação)O hub era a base das redes mais antigas (Foto:Divulgação)
Assim, por causa da maneira como trabalha e dos perigos decorrentes disto, o hub caiu em desuso há alguns anos. Embora algumas empresas ainda o usem (acredite, isso ainda acontece), ele foi perdendo espaço à medida que os fabricantes criaram uma solução mais inteligente para substituí-lo: o switch.
Switch
Criado principalmente para resolver os problemas que o hub apresentava, o switch é um equipamento que apresenta basicamente a mesma função executada de uma maneira diversa. Diferente de seu antecessor, um comutador, como também é chamado, recebe a informação a ser transmitida e a repassa apenas para o destinatário, evitando expô-la a outros computadores.
O processo é realizado decodificando o cabeçalho do pacote e localizando as informações do receptor dos dados. O aparelho guarda os endereços dos destinatários em uma tabela na sua memória. Desta forma, ele consegue entregar as informações unicamente à máquina destinada e, assim, consegue ainda diminuir o tráfego da rede.
O Switch é o sucessor do Hub (Foto: Divulgação)O Switch é o sucessor do Hub (Foto: Divulgação)
Vale lembrar que mesmo em uma rede com um switch ainda é possível capturar informações, através de técnicas de sniffer. É necessário que o equipamento tenha algum tipo de proteção especial para evitar este tipo de roubo.
Quanto aos recursos, os comutadores podem ser classificados como gerenciáveis e não gerenciáveis. A principal diferença entre eles é que o primeiro se limita a apenas conectar dispositivos e transmitir dos dados dentro da rede, enquanto o segundo, além de fazer isso, conta com ferramentas que permitem administrá-lo remotamente ou até mesmo ver relatórios sobre determinados aspectos da rede e seu uso.
Roteador
O roteador é um equipamento que faz o papel de um intermediador, possibilitando a troca de pacotes entre redes separadas. Este trabalho é realizado seguindo um conjunto de regras que são encontradas na tabela de roteamento.
O uso de aparelhos do gênero é comum em situações em que é necessário interligar redes diferentes, mas que, ao mesmo tempo, é preciso mantê-las isoladas. Na prática, quem está em uma delas não consegue enxergar diretamente a outra, a menos que utilize o dispositivo como “caminho”para isso.
O roteador conecta e isola diferentes redes (Foto: Divulgação)O roteador conecta e isola diferentes redes (Foto: Divulgação)
Roteadores podem ser encontrados na forma de equipamentos fechados ou como computadores com mais de uma placa de rede, usando um sistema operacional configurado para esta função. Nesse último caso, boa parte dos PCs usados como firewall também atuam como roteador por causa do inerente trabalho de segurança desse tipo de funcionalidade.
Modem
O modem é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda analógica, capaz de ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o converte novamente para o formato digital original, criando uma comunicação entre dois pontos. É exatamente por causa desta característica que o aparelho tem este nome, que vem da junção das palavras (mo)dulador e (dem)odulador.
O modem conecta dois pontos através da modulação e demodulação (Foto: Divulgação)O modem conecta dois pontos através da modulação e demodulação (Foto: Divulgação)
No entanto, é importante salientar que, diferente dos modems para acesso discado, os ADSL não precisam converter o sinal de digital para analógico e vice-versa, porque ele é sempre digital - o que pode, inclusive, ser visto no nome da tecnologia: ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line.
Convergência e enganação
No cenário atual, vêm surgindo equipamentos com várias das funcionalidades aqui citadas integradas em um único lugar. Um bom exemplo são os modems ADSL com Wi-Fi. Estes aparelhos contam com as funções de switch, modem e roteador. Nestes casos, o principal beneficiado é o consumidor, que pode usar um aparelho sem ter que se preocupar muito com os detalhes de suas funções, pois normalmente eles são bem integrados. Entretanto, mesmo estes produtos exigem do usuário algum conhecimento prévio dos conceitos de redes abordados aqui, para serem bem utilizados.
Um modem ADSL Wi-Fi traz várias funções em um único equipamento (Foto: Divulgação)Um modem ADSL Wi-Fi traz várias funções em um único equipamento (Foto: Divulgação)
Do lado oposto dos aparelho com múltiplas funções, é bom lembrar também que alguns fabricantes colocam no mercado equipamentos com o nome de switch, mas que, na verdade, são hubs. Nesta situação,  é importante que avaliá-los bem e informar-se antes de comprá-los. Uma dica vale para qualquer equipamento: dê preferência a marcas conhecidas, porque isso pode evitar transtornos no futuro.
O resumo disso tudo é que, mesmo com equipamentos melhorados e cada dia mais fáceis de serem usados, quando se trata de redes, é sempre bom entender um pouco mais para não correr o risco de comprar algo poderoso ou simplório demais para as suas necessidades.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Qual a diferença entre filtro de linha, nobreak e estabilizador?

 Para proteger o seu computador, videogame ou outro aparelho eletrônico da variação da rede elétrica, existem alguns equipamentos específicos no mercado, que são conhecidos como filtro de linha, nobreak e o estabilizador. Mas você sabe qual a diferença entre eles e o que cada um faz?
 Entenda neste artigo quais as principais diferenças entre esses produtos e saiba como escolher o que melhor atende às suas necessidades:
Filtro de linha, estabilizador e nobreak (Foto: Divulgação)Filtro de linha, estabilizador e nobreak (Foto: Divulgação)
Filtro de Linha
Os filtros de linha, também chamados popularmente de “réguas”, são dispositivos equipados com um fusível, varistores, capacitores e indutores. O objetivo deste equipamento é evitar a passagem de altas correntes para os aparelhos nele conectados. Quando isso ocorre, o fusível “queima”, ou seja, corta a energia que alimenta o filtro.
Os varistores, em combinação com capacitores e indutores, controlam a entrada de longos picos de voltagem, além de garantir filtragem contra altas frequências, produzidas por equipamentos como liquidificadores, batedeiras, alguns ventiladores, entre outros.
Filtros de linha permitem a conexão segura de diversos aparelhos eletrônicos (Foto: Reprodução)Filtros de linha permitem a conexão segura de diversos aparelhos eletrônicos (Foto: Reprodução)
Existem diversos tipos de filtros de linha no mercado. Alguns modelos, inclusive, tentam enganar o consumidor, por não conter tais componentes eletrônicos, servindo somente como um multiplicador de tomadas. Por este motivo, é importante observar atentamente as características do produto.
Procure por descrições como “Protetor contra surtos”, incluindo características de cuidados contra curto-circuito, sobrecargas e descargas elétricas. Além disso, o selo do Inmetro é indispensável. Os preços dos filtros de linha variam bastante, dependendo da quantidade de tomadas, características e qualidade do material. É possível encontrar modelos de boa qualidade por preços na faixa de R$ 25 a R$ 60.
Estabilizador
O estabilizador é o equipamento utilizado, normalmente, para ligar computadoresdesktops e seus periféricos, como impressoras, monitores, alguns modelos de caixas de som etc. A função deste dispositivo, como o próprio nome sugere, é estabilizar a tensão elétrica de entrada, de forma que a saída forneça sempre a mesma tensão.
Estabilizadores corrigem a tensão de entrada de computadores (Foto: Reprodução)Estabilizadores corrigem a tensão de entrada de computadores (Foto: Reprodução)
Pelo fato dos PCs terem componentes eletrônicos muito sensíveis, o uso de um aparelho destes é indispensável. Ele protege os equipamentos eletrônicos contra surtos de energia, ou seja, é muito semelhante ao filtro de linha. A diferença é que, normalmente, possui um transformador, que converte a tensão de entrada no valor correto usado nos computadores. Dessa forma, se a voltagem da residência é 220 V, utiliza-se um estabilizador para passar a voltagem para 110 V.
A faixa de preço de um bom modelo de 300 VA é de R$ 50 a R$ 100. Caso seja necessário conectar equipamentos que precisem de mais corrente para funcionar ou mais aparelhos em um único estabilizador, aconselha-se a utilização de um com, pelo menos, 600 VA, que custa, em média, a partir de R$ 180.
Nobreak
Os nobreaks são estabilizadores com baterias internas. Quando ocorre queda na energia elétrica, o equipamento continua funcionando por um período de tempo. Dessa forma, o usuário pode salvar seu trabalho e desligar o computador de forma segura, sem colocar em risco os componentes eletrônicos internos dos dispositivos.
Nobreaks evitam o desligamento dos equipamentos na falta de energia elétrica (Foto: Reprodução)Nobreaks evitam o desligamento dos equipamentos na falta de energia elétrica (Foto: Reprodução)
É importante salientar que existem dois tipos de nobreaks: online e offline. O modelo online faz o chaveamento para o uso da bateria no momento em que a energia é cortada. Já o offline demora uma fração de segundo para ativar a bateria. De modo geral, por ser mais caro, o primeiro é indicado principalmente para de quem tem um servidor ou um equipamento muito sensível. Entretanto, qualquer nobreak é maior e mais pesado do que simples estabilizadores.
Os mais simples custam, em média, a partir de R$ 170 reais. No entanto, aconselha-se examinar as características dos equipamentos que deseja conectar a ele para efetuar uma compra adequada. E lembre, este aparelho serve para que o usuário não perca dados importantes quando houver uma queda de energia. Não pense em comprá-lo para continuar trabalhando por horas sem energia elétrica.
Agora que você já sabe o que é um filtro de linha, um nobreak e um estabilizador, escolha aquele que mais tem a ver com a sua necessidade para proteger seu aparelho de possíveis danos causados por instabilidade elétrica.

Prós e contra usar aparelhos em standby.

  Deixar eletrodomésticos no modo de espera - ou seja, quando são desligados apenas usando o controle remoto - é um hábito comum a boa parte da população. Apesar de os aparelhos ficarem prontos para serem acionados a qualquer momento, e, ao mesmo tempo, preservarem as configurações pessoais feitas por seus usuários, a opção pode não ser das melhores. Vamos aqui explicar os prós e contras de usar deixar a aparelhagem no modo stand by.
Aparelhos em stad by consomem energia (Foto: Reprodução/Good Wallpapers)Aparelhos em stand by consomem energia (Foto: Reprodução/Good Wallpapers)
Conta de luz nas alturas
Aquela luzinha - geralmente vermelha - que permanece acesa nos eletrodomésticos indicam que o aparelho está no modo de espera. O que muita gente não sabe - ou simplesmente não quer acreditar - é que esse modo operacional consome 20% a mais de energia do que despenderia caso o dispositivo eletrônico fosse desligado direto no botão ou da tomada. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o IDEC, o consumo mensal de energia de uma residência pode aumentar em até 15%.Já o Inmetro confirma que cada aparelho que esteja utilizando o modo stand by pode aumentar o valor da conta de energia elétrica em até R$ 2 por mês. Pode parecer pouco, mas, somado à quantidade de eletroeletrônicos utilizados por uma família, o resultado é gera uma grande diferença no orçamento mensal. Somados ao longo de um ano, os gastos podem chegar a valores consideráveis.
Configurações mantidas
Dependendo do produto, no entanto, manter a configuração pode evitar a necessidade de realizar logins a cada vez que o aparelho for ligado. Ou, ainda, refazer diversas etapas de ajustes personalizados. Cabe ao usuário decidir se vale a pena o gasto mensal produzido pelo stand by para não perder as personalizações executadas em cada dispositivo.
Apple TV recebeu atualização (Foto: Divulgação) (Foto: Apple TV recebeu atualização (Foto: Divulgação))A Apple TV, por exemplo, salva as informações na nuvem e torna desnecessário manter a televisão em stand by  (Foto: Divulgação)
A realidade é que muitos produtos eletrônicos modernos não exigem o uso do modo de espera, salvando as configurações precendentes mesmo com o desligamento completo. Em TVs mais atuais, por exemplo, apenas algumas informações são perdidas, como, por exemplo, o relógio interno do aparelho. Já nas Smart TVs, as configurações não ficam salvas no aparelho e sim na nuvem, ou seja, nestes modelos há ainda menos necessidade de mantê-los em modo de espera.
Dicas úteis
Algumas dicas simples, como a utilização de um filtro de linha que possui um botão que permite cortar o fornecimento de energia aos aparelhos conectados, podem ajudar  a manter todos eles realmente desligados. É importante conferir se o dispositivo realmente tem necessidade de permanecer em modo de espera. Na grande maioria dos casos, essa função serve apenas para deixá-los prontos para serem ligados com rapidez através do controle remoto. Ou seja, há necessidade de ficarem no modo stand by.