sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Entenda o que são os ultrabooks

  Ao longo dos anos, computadores portáteis vem sofrendo diversas alterações estéticas, principalmente no quesito tamanho. Os primeiros notebooks eram grandes e pesados, sem praticidade para locomoção - o que deveria ser sua função inata. Com o tempo, os modelos foram afinando, ficando menores e mais leves, até a chegada dos netbooks, pequenos notebooks entre oito e dez polegadas, em média.
  Os smartphones estão, cada vez mais, potentes, e agora, a última novidade são os tablets - um pouco maiores que os smartphones e com a capacidade de processamento similar a de um netbook. Tendo em vista esse panorama, para onde mais evoluir?
  A Intel, durante o evento Computex em 2011, sugeriu um caminho: os ultrabooks. Mais do que um nome, há todo um conceito por trás dessa nova nomenclatura para designar um gadget. Assim, foi necessário esmiuçar as novidades propostas pela Intel para essa nova série de aparelhos portáteis, começando pelo processador.
Wafer de processadores (Foto: Intel)Wafer de processadores (Foto: Intel)
  Os primeiros ultrabooks do mercado chegarão com os tais processadores Sandy Bridge da Intel. O nome, dado a segunda geração de processadores Core da empresa, já é famosa nos notebooks.
   Os Sandy Bridge foram lançados no começo do ano de 2011 e possuem uma estrutura de 32nm, além da nova tecnologia Turbo Boost 2.0, que dá um melhor desempenho para o processador e apresenta menor consumo que sua antiga geração.
   Já pensando na segunda onda de seus ultrabooks, a Intel lançou em 2012 processadores com codinome "Ivy Bridge", que promete uma taxa de consumo tão baixa de energia a ponto de se tornar revolucionária, nos seus pequenos 22 nm. A última promessa da Intel, no quesito processador, veio em 2013, com a nova linha com codinome "Haswell".
  Outro diferencial que poderá ser feito com o uso dos novos processadores é o tamanho e a espessura dos ultrabooks. Em média, os ultrabooks terão 11 polegadas, em um corpo com menos de 2cm de espessura, distribuídos em 1kg. O baixo consumo de seus aparelhos fará com que a bateria tenha uma autonomia real de até 10 horas. Como conexão, portas USB 3.0 e a novíssima Thunderbolt (que alcança velocidades 20x mais rápidas que o USB) se encontrarão presentes nos aparelhos.
Asus UX21: o primeiro ultrabook do mercado ainda não chegou às lojas (Foto: Divulgação)Asus UX21: o primeiro ultrabook do mercado
  Em resumo, esses novos aparelhos são uma fusão entre a praticidade de um netbook com um melhor tempo de resposta, usual nos tablets. Por serem superfinos e leves, podem ser facilmente transportados em mochilas e bolsas, o que é ideal para se levar na rua.
  A princípio, o maior prejudicial pode ser a pouca capacidade de armazenamento, já que os ultrabooks usam memórias flash, que costumam transitar entre 8 e 64gb para poder economizar no consumo de energia. Ganha-se, no entanto, no tamanho e na capacidade de uso, mas perde-se no armazenamento. Eles custarm em média, US$ 1 mil.

 O primeiro ultrabook anunciado foi o Asus UX21. Sua configuração consiste em um case de 1,7cm de espessura (mais fino que o Macbook Air), uma tela de 11,6 polegadas (1366 x 768 pixels), trackpad de vidro, pesa pouco mais de um kilo, duas portas USB (2.0 e 3.0), uma saída mini-HDMI, e equipado com processadores Intel Core i7. Tem memória de 4GB de RAM e foi exibido pela primeira vez durante a Computex.

Qual a diferença entre laptop e notebook?

Qual a diferença entre um notebook e um laptop? Absolutamente nenhuma, ao menos para o atual mercado de computadores portáteis. Os termos são sinônimos e designam a mesmíssima coisa. Então, essa não deve ser uma preocupação na hora de pensar em qual eletrônico comprar. Ambos são conhecidos por serem máquinas de médio porte, maiores que os netbooks e menores que os desktops.
Embora os lançamentos das grandes fabricantes não diferenciem laptop de notebook, há quem defenda que são dois produtos. E é inclusive possível achar uma dezena de teorias pela Internet afora. Há ideias que distinguem os dois em relação à duração da bateria, ao tamanho e até à origem. Montamos um compilado das principais definições defendidas por aí. Se, na prática, essa diferença não existe, este artigo vale ao menos como curiosidade.
MacBook Pro (Foto: Divulgação)Notebook ou Laptop? 
Origem dos termos
As teorias acerca das origens dos termos são variadas, mas é possível encontrar ao menos uma consonância entre elas. Basicamente, diz-se que “notebook”, que seria algo como “caderno de notas”, em inglês, surgiu para classificar os computadores portáteis que, à época, eram menores que os laptops. A redução de tamanho custou aos notebooks também uma diminuição do seu poderio e, em comparação aos portáteis maiores, eram máquinas para atividades básicas.
Enquanto os laptops, os pioneiros na linha do tempo dos computadores portáteis, tinhamdrives para leitura de CD-ROMS e até mesmo disquetes, os primeiros notebooks dispensavam tais recursos. O resultado foi a criação de máquinas mais leves, comparativamente. Em linhas gerais, é possível ver, sob esta definição, os laptops como substitutos perfeitos dos desktops, enquanto os notebooks seriam “quebra-galhos” na época do seu lançamento.
Hoje, as fabricantes não adotam mais tais especificações para classificar seus produtos. “Laptop” e “notebook” são usados como sinônimos, independente do tamanho ou da presença de drives óticos ou não.
Configurações
Há quem hoje ainda defenda a diferença entre laptop em relação às suas especificações técnicas. A explicação mais corrente relaciona dados como o tamanho da tela, processador, peso e duração da bateria.
A teoria classifica os notebooks como eletrônicos superleves, com duração da bateria entre 4 e 5 horas, tela de 12 a 14 polegadas e processadores de baixo consumo energético. Já os laptops seriam portáteis maiores, com tela de 14 a 17 polegadas, cerca de 3 horas de duração de bateria, teclado grande e completo, incluindo o numérico.
Além disso, os notebooks, assim como dito anteriormente, não teriam leitores de CDs ou DVDs, e teriam recursos gráficos mais limitados em comparação aos seus irmãos maiores. Outra característica interessante dos laptops seria a capacidade de se fazer um upgrade no sistema. Portanto, computadores que permitem o acréscimo de mais memória RAM, por exemplo, seriam laptops.
Apesar da classificação, mesmo as principais lojas varejistas norte-americanas incluem os produtos em uma categoria única. Vamos tomar como exemplo a Amazon e a BestBuy, dois dos maiores portais de compras americanos. Ambos adotam o termo “laptop” como oficial, classificando nele o que a teoria diferenciaria. Dentro da categoria “laptop” da Amazon, por exemplo, é possível optar por diferentes tamanhos de tela, inclusive menores de 13,9 polegadas, que supostamente seriam os tais notebooks.
Página da Amazon (Foto: Reprodução)Página da Amazon 
O que dizem os dicionários
Talvez a definição mais curiosa esteja nos dicionários. Analisamos os termos na sexta edição do Mini Aurélio e no dicionário online The Free Dictionary, em inglês.
Definição do Aurélio:
. laptop: microcomputador portátil, dotado de bateria, monitor plano e teclado
. notebook: microcomputador portátil, menor que o laptop
Definição do The Free Dictionary:
The Free Dictionary (Foto: Reprodução)Definição de notebook do The Free Dictionary
. laptop: um computador pessoal pequeno e leve o suficiente para ser operado no colo do ususário
. notebook: um computador leve e portátil que geralmente é mais fino que o laptop
Um primeiro ponto a ser destacado é o quanto as definições adotadas pelos dicionários podem ser subjetivas e abrem para uma série de interpretações. Afinal, é complicado dizer que um produto é menor que outro sem estabelecer um tamanho como comparação. Segundo ela, também poderíamos chamar os netbooks de hoje de notebooks.
Fora isso, também é fácil perceber que a implicação prática das definições adotadas pelos dicionários praticamente inexiste. Sob este aspecto, cai-se no mesmo problema já analisado em relação às configurações. “Na prática, a teoria é outra”.
Sony VAIO EG17 (Foto: Divulgação)Sony VAIO EG17
Diferenças regionais
A última das teorias diz respeito ao uso das palavras. Esta classifica ambos os termos como sinônimos, mas fala dos usos mais comuns em países de língua inglesa, especialmente os Estados Unidos e as nações compreendidas no Reino Unido. Teoricamente, a palavra “laptop” seria mais comum na Europa, enquanto os norte-americanos usariam “notebook” com mais frequência.
No Brasil, porém, essa diferença não é tão clara. É comum ver pessoas referindo-se aos computadores portáteis tanto como laptops quanto notebooks. Interessante notar que, enquanto termos como “desktop” até sejam traduzidos como “computadores de mesa” por alguns usuários, “notebook” e “laptop” são ainda usados no original em inglês.

Qual a diferença entre Core i3, Core i5 e Core i7?

Neste artigo, explicaremos as diferenças entre as diversas versões de processadores daIntel, os Core i3, i5 e i7. Este comparativo é válido para os processadores tanto de desktops quanto de notebooks.
Antes de embarcar nas diferenças e qualidades de cada linha, vamos entender dois conceitos: arquitetura e soquete. Arquitetura do processador se refere ao processo de manufatura. Atualmente, estamos na segunda geração dos Core i3, i5 e i7 e todos eles são construídos na arquitetura Sandy Bridge, de 32 nanômetros. Soquete é o encaixe na placa-mãe onde o processador é colocado e este conceito só faz sentido no mundo dos computadores de mesa. Todos os Sandy Bridge oferecem soquete LGA1155.
sandyLinha de processadores Intel Core i3, i5 e i7
Sandy Bridge
Conversa de vendedor pode levar você a uma compra infeliz. Por exemplo, dizer que determinado processador é Sandy Bridge só vale como argumento de venda se você estiver comparando o produto com algum processador da AMD. O que não é nosso caso.
Todos os Core i3, i5 e i7 atualmente no mercado são frutos da arquitetura Sandy Bridge. O que estabelece diferenças entre eles são aspectos estruturais e de performance que acabam refletindo nos preços.
Core i3
Intel Core i3 (Foto: Divulgação)Intel Core i3 (Foto: Divulgação)
São os processadores de entrada, os mais baratos e espartanos da atual linha da Intel. Se você precisa de um computador para atividades cotidianas, que não exijam muito da máquina, talvez eles sejam os ideais. Osclocks da família Sandy Bridge dos Core i3 vão de 2,50 a 3,40 GHz.
Todos os Core i3 possuem 3 MB de Cache em nível 3. Cache é um tipo de memória embutida no processador e que armazena dados frequentemente acessados, poupando esforço e acelerando a comunicação com a memória RAM do sistema.
Entre as principais diferenças entre os irmão maiores estão o número de núcleos: todos os i3 têm apenas dois núcleos físicos (e o máximo de quatro núcleos lógicos, algo que você também encontrará por aí com o nome de Hyper Threading). Além disso, nenhum i3 conta com o recurso Turbo Boost da Intel, que acelera o processamento conforme a demanda. Além disso, os Core i3 oferecem o chip gráfico integrado de desempenho modesto: a GPU suporta apenas DirectX 10.1 e, dependendo da versão, o clock do processador gráfico pode ser de 650 ou 850 MHz.
O Core i3 é o processador para quem precisa de um desktop ou notebook simples para acessar a Internet, editar textos, interagir em redes sociais e, eventualmente, ver filmes e vídeos. O Core i3 é bastante comum em computadores de entrada e é normalmente encontrado em versões corporativas de notebooks e desktops. Ele é mais barato e eficiente para uma proposta modesta de uso.
Core i5
Intel Core i5 (Foto: Divulgação)Intel Core i5 (Foto: Divulgação)
Com mais versões disponíveis, os i5 são campeões de custo-benefício (entre notebooks e PCs, são 22 versões diferentes). O modelo 2500k, por exemplo, é tido como ideal para muitos gamers. Ele não custa tanto quanto um Core i7 e, segundobenchmarks, oferece desempenho equivalente em jogos. Em geral, os Core i5 oferecem um desempenho próximo ao do i7 e, em atividades comuns, o usuário não é capaz de perceber a diferença de performance. Por isso, ele indicado para usuários intermediários e, dependendo do uso, também avançados.
O Core i5 é um processador mais evoluído do que o i3 e oferece suporte a tecnologias que não estão presentes no modelo mais simples. Por exemplo, o uso do Turbo Boost, GPU integrada de melhor qualidade e maior número de núcleos. Em termos de cache L3, os processadores desta série oferecem 6 MB. A GPU suporta DirectX 10.1 e possui clocks de 650 ou 850 MHz, dependendo do modelo.
Ao contrário do i3, que é sempre dual-core, o i5 oferece quatro núcleos físicos (há um modelodual-core apenas, o 2390T). Os clocks dos i5 partem de 2,3 e vão até 3,3 GHz. Em termos de núcleos lógicos, não são todos os modelos que oferecem este recurso. Núcleos lógicos, ouhyper threading, são núcleos que o processador emula logicamente quando trabalha com multitarefas, representando ganhos relevantes de desempenho. Se um modelo suporta esta tecnologia, em geral significa que é capaz de simular logicamente o dobro de núcleos físicos: um quad-core, portanto, pode simular oito núcleos.
Embora o hyper threading não esteja em todos os i5, eles ainda assim são produtos muito competitivos. Gamers, entusiastas de hardware e quem não abre mão de um computador com bom desempenho escolhem sem medo algum a versão do i5. O campeão de custo-benefício é o 2500k, que permite overclock e tem clock de 3,3 GHz. Com o Turbo Boost padrão, o processador vai a 3,7 GHz.
Core i7
Intel Core i7 (Foto: Divulgação)Intel Core i7 (Foto: Divulgação)
Melhor desempenho, não importando os custos. Ideal mesmo para os usuários mais exigentes, que não poupam esforços para montar uma máquina top de linha. Se é isso que você procura no seu próximo computador, o Core i7 é o seu processador.
Além de oferecer pleno suporte a todas as tecnologias da arquitetura Sandy Bridge, o grande trunfo do Core i7 são a velocidade e o desempenho maiores que os i3 e i5. São apenas três modelos para micros de mesa: 2600S, 2600K e 2600.
Todos quad-core, os i7 oferecem clocks de 2,8 a 3,4 GHz. São processadores muito rápidos e que são os preferidos dos consumidores que pretendem montar um computador que esteja no estado da arte da tecnologia atual. Por exemplo, todos os i7 apresentam 8 MB de cache L3 e usam o hyper threading: isso significa que um Core i7 quad-core pode simular ainda outros quatro núcleos para acelerar o desempenho em multitarefas.
Você precisa de um Core i7 se trabalha com edição de vídeo, imagens tridimensionais, programas de modelagem e, claro, games. A versão preferida do Core i7 é a 2600K, ideal para overclock.
Sandy Bridge-E
Processadores desta família são destinados aos overclocks. O “E” significa Extreme e existem apenas três modelos, todos Core i7: 3960X, 3930K e 3820 (a ser lançado). São processadores que permitem customização do Turbo Boost. Os modelos disponíveis oferecem seis cores.
Embora seja indiscutível o rendimento da linha, é importante considerar que, no ano que vem, a Intel lança uma nova arquitetura, a Ivy Bridge. Apesar de ainda persistirem dúvidas, acredita-se que boa parte das placas-mãe atuais sejam capazes de trabalhar com os novos Ivy em virtude do uso dos mesmos soquetes LGA1155. Isso não é possível com os Sandy Bridge-E, que adota soquetes LGA2011.
Optar por estes produtos pode significar uma vida útil mais curta de boa parte do seu sistema. Então, pese na balança a vantagem de gastar mais hoje tendo ciência de que, em breve, precisará trocar ao menos CPU e placa-mãe no próximo upgrade.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Como limpar corretamente o cooler do seu computador


Limpar o cooler do computador pode ser, muitas vezes, a solução para quando a máquina passa a travar, reiniciar ou memórias e outros dispositivos não são reconhecidos ou funcionam mal. Para quem não sabe, o cooler é um dispositivo que, resfriando os componentes internos do PC, permite que este realize tarefas complexas e durante um bom tempo, de cabeça fria.
Existem diversos modelos no mercado, mas basicamente todos possuem o mesmo posicionamento dentro da máquina. A exceção fica a cargo dos computadores gamers, que contam com coolers em placas de vídeo, processadores e outros periféricos. Diferenças à parte, o processo de limpeza é basicamente igual ao destacado a seguir, que deve ser feito com calma e cuidado. Não se esqueça de retirar o aparelho da tomada antes de qualquer operação desse tipo.
Limpando o cooler

Cooler 02 (Foto: Cooler 02)É possível limpar o cooler com materiais disponíveis
em casa (Foto: Cooler 02)
Retire os parafusos da tampa do gabinete com com uma chave Phillips e remova-a. Deite-o em uma mesa com a parte aberta virada para cima. Para computadores com dois coolers (a configuração mais recorrente), você encontrará, na parte de cima, um para a fonte de alimentação do PC (de onde se conecta o cabo de energia na tomada) e outro no processador, mais abaixo.
Pode-se realizar a limpeza de qualquer um deles sem grandes dificuldades. Para a fonte, será necessária a remoção de mais parafusos no gabinete, que a mantêm presa ao mesmo. Guarde-os sempre em local visível para não perdê-los.
Feito isso, destaque o cooler do periférico. Com a ajuda de uma escova de dente, papel-higiênico, cotonete, panos ou até um secador de cabelo, retire o excesso de poeira que provavelmente estará formado nas hélices e contorno. Ao final do processo, coloque tudo de volta com cuidado, conferindo sempre se todos os parafusos foram colocados de forma segura em seus respectivos lugares.
Limpeza do cooler do processador
Cooler (Foto: Reprodução/Cooler Master) (Foto: Cooler (Foto: Reprodução/Cooler Master))Cooler (Foto: Reprodução/Cooler Master)
Para o cooler do processador, é necessário atenção especial. Se quiser desconectar o cabo que o liga à placa mãe, é importante reconectá-lo ao fim da limpeza.Computadores iniciados sem esse fio essencial ao funcionamento do cooler, que tem o papel de refrigerar justamente o cérebro da máquina, têm uma alta chance de terem sua placa-mãe queimada, por superaquecimento.
Evite o contato com componentes conectados à placa-mãe, visto que podem ser até mesmo seriamente danificados. Com isso em mente, retire os parafusos que o prendem ao hardware e, atento às travas costumeiramente encontradas, remova a hélice e efetue a limpeza da mesma. Podem ser usados papel-higiênico, cotonete, panos e outros similares.
A parte do cooler em contato com o processador, em geral de cor bronze, poderá conter vestígios da chamada pasta térmica, que ajuda a evitar o superaquecimento do cérebro do computador. Limpe esses vestígios com um papel ou pano. É provável que você encontre mais dele no próprio processador e, se tiver dificuldade em removê-los, umedeça o pano com um pouquinho de álcool. Importante: após a limpeza desses resíduos, não se esqueça de aplicar a pasta térmica no mesmo lugar. Sem a pasta, o superaquecimento do computador é quase certo, podendo ocasionar problemas sérios no computador. Terminado o processo, reconecte o cooler à placa-mãe com cuidado, sem esquecer do(s) cabo(s) e parafusos.
Se, após isso, sua máquina ainda apresentar problemas de congelamento ou continuar reiniciando sem motivo aparente, é hora de conferir outros suspeitos: como malware, por exemplo.

Mitos e verdades sobre PC: 10 coisas que todo usuário precisa saber


Entender como seu computador funciona pode estender e muito a vida útil do aparelho. Pequenas dicas podem fazer toda a diferença para manter a máquina leve e trabalhando sem problemas. Listamos abaixo dez dicas bastante úteis que todo usuário de PC deveria conhecer.
Cuidados gerais com hardware e software
Dentre as principais medidas para esticar a vida útil de seu computador, muitas delas consistem no bom manuseio do PC no dia a dia. Calor e poeira, por exemplo, são dois inimigos da boa saúde das máquinas, e manter o cooler limpo e um ambiente minimamente fresco evitam que componentes sejam danificados e até mesmo queimados. 
cooler limpoUm cooler limpo ajuda no resfriamento do PC e melhora sua saúde
Remova programas inativos, conferindo a lista de todos os aplicativos instalados no Painel de Controle, na parte Programas e Recursos. Tenha cuidado na hora de sair desinstalando tudo, porque muitos programas já vem instalados na máquina e facilitam a utilização do sistema operacional.
Fique sempre atento a vírus e malwares, mantendo sempre softwares de proteção instalados e atualizados. Não clique em tudo que aparece nos sites que você acessa, pois alguns links podem ser armadilhas para infectar seu PC.
Como tornar a inicialização do computador mais rápida
Muitas vezes o PC inicia com diversos programas indesejados, aumentando o tempo que se espera até começar a usar o computador. Para corrigir isso, clique no menu iniciar e digite, sem aspas, “msconfig”, selecionando-o logo depois. Uma janela irá abrir, e basta ir na aba Inicialização de Programas e desmarcar os que você prefere que não inicializem automaticamente ao se iniciar o Windows. Tenha a mesma cautela de quando você desinstalar programas, pois, do mesmo modo, podem existir serviços instalados inicialmente na máquina que auxiliam na usabilidade do sistema operacional.
msconfigO comando "msconfig" ajuda a tornar a inicialização do Windows mais rápida
Desconfie de programas que prometem melhorar o desempenho do seu PC
Em geral, eles trabalham removendo registros e outros arquivos teoricamente “inúteis”. E podem fazer bem mal ao seu computador, principalmente ao remover um registro que está em uso, porém foi catalogado pelo programa erroneamente como descartável. Para ter segurança na hora de otimizar o desempenho do seu computador, à nível de um usuário comum, utilize o serviço Limpeza de Disco, que se encontra no menu Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema.
Anote a mensagem de erro para depois buscar uma solução 
Quando o computador trava, geralmente ele exibe uma mensagem de erro que é uma espécie de procolo com informações sobre o problema, repleta de números e letras aparentemente sem sentido algum. Anote essa mensagem, ou tire uma print screen da tela se possível, para depois buscar a solução do problema por conta própria na internet ou levar essa mensagem para um técnico de informática.
Happy Hour Virus simula tela azul da morte no Windows (Foto: Reprodução/Happy Hour Virus)A famosa Tela Azul do Windows contém informações sobre o erro

Cuidado ao instalar programas
Vários programas lhe dão a opção de instalar complementos, geralmente para o navegador, junto com o aplicativo. Essa é uma maneira que os desenvolvedores arrumaram de ganhar dinheiro com as criações, sem cobrar diretamente do utilizador. O problema é que muitas vezes não sabemos exatamente o que esses complementos fazem, nem se compartilham informações pessoais do usuário e muito menos com quem. Além do grave problema de privacidade, a instalação desses complementos significa mais lixo no seu computador. Então, atente e desmarque opções indesejadas na hora de instalar um novo programa em seu computador.
Faça backup para nunca perder arquivos importantes
Existem arquivos que você não quer perder, sejam fotos, gravações de momentos inesquecíveis ou apenas arquivos. Para assegurar que você terá acesso a eles caso algo de ruim aconteça, realizar um backup, ou uma segunda cópia, é um ótimo método.
Também é possível realizar o backup de arquivos por meio de um servidor. O upload de arquivos é uma tática recorrente hoje em dia, devido à afirmação e utilização do protocolo cloud e aos diversos servidores que oferecem um bom espaço para guardar seus arquivos, como o dropbox. Entretanto, cuidado com o que você joga na rede, evitando dados bancários, de cartões de crédito e fotos muito pessoais.
É possível recuperar arquivos deletados acidentalmente
Caso você tenha removido algum arquivo, como uma foto ou vídeo importante, saiba que ainda assim você pode recuperá-lo do HD. Toda vez que um arquivo é deletado, a informação contida no disco rígido sobre esse arquivo é tratada como passível de ser sobreposta com outra data e, até ser substituída, o arquivo pode ser recuperado. Programas como o Recuva realizam essa tarefa de maneira prática e eficiente mas, mesmo assim, nunca existe a total de certeza que a recuperação será bem sucedida.
recuperar arquivosÉ possível recuperar arquivos mesmo depois de removidos da lixeira.
O que fazer quando a internet – principalmente wireless – cair?
Quando o problema está no computador, uma maneira de solucionar a inexistência de conexão com a Internet é ir até o ícone que representa a conexão com a rede, clicar com o botão direito e selecionar Solucionar Problemas. Caso não resolva, vá ao menu Iniciar e, na busca, digite, sem aspas “Executar” ( “run” em inglês). Na nova janela que irá abrir, digite, novamente sem aspas, “cmd” para abrir o prompt de comando do Windows. Na tela preta, digite, sem as aspas, “ip config /renew” e veja se a rede voltou.
Caso nenhum dos dois métodos tenha funcionado, reinicie o modem. Tire-o da tomada ( ou desconecte a fonte ), espere aproximadamente dez segundos e reconecte-o no devido lugar. Reinicie o computador e veja se agora está tudo bem. Problemas na velocidade da conexão também podem ser corrigidos com os métodos descritos acima.
Controle o consumo de energia 
Especificar a quantidade de energia que o laptop consome evita algumas situações indesejáveis, como economizar processamento quando estiver conectado na tomada, trabalhar a todo vapor só com a bateria ou entrar em modo de descanso em um momento inoportuno. Para especificar como seu computador deve trabalhar, entre no Painel de Controle e depois vá em Opções de Energia. Já existem várias configurações pré-determinadas de consumo de energia para o laptop, mas, se você quiser criar uma configuração personalizada, clique em Criar Um Plano de Energia. Ao editar um plano existem opções avançadas para uma melhor customização.
"Modo Deus"
Para ter acesso a todas as configurações do Windows de forma prática, existe um “God Mode” disponível, uma espécie de brincadeira da Microsoft que é muito útil. Para realizar o truque, é muito fácil: basta criar uma nova pasta e intitulá-la, sem as aspas, “God Mode.{ED7BA470-8E54-465E-825C-99712043E01C}”. Ao abri-la, você poder alterar diversas configurações do seu computador, além de dispor de ajudas em tópicos importantes, desde “Como conectar um projetor” até configurações de personalização do sistema operacional.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Usando HD ecterno no Mac OS X, Windows,Ubuntu e TV

Tiraremos suas dúvidas!

HD Externo no Mac OS X
Essa semana, comprei HD externo da marca Samsung. Minha intenção era usar o mesmo para guardar filmes, séries, fotos, escrever e acessar esses arquivos no Mac OS X, Ubuntu Linux, Windows 7, Windows 8 e na TV Sony Bravia da minha casa. Tudo ia muito bem, copiei alguns arquivos do Linux e do Windows, a TV reconheceu os arquivos e consegui usufruir da tela grande ao assistir os vídeos em alta definição que antes estavam no HD Interno do meu computador. Agora só faltava pegar as series do HD do Mac Book Pro ( Max OS X ), mas eis que me deparei com um problema já esperado. O Mac OS X consegue ler os arquivos no disco em NTFS (Por padrão o HD da Samsung vem formatado em NTFS), mas não consegue escrever, ou seja, eu consegui acessar os arquivos dentro do HD externo, mas não consegui copiar arquivos do Mac para o HD.

HD externo no Mac OS X

Como falei acima, o problema se deu entre o HD em NTFS e o Mac OS X. A solução então era formatar o HD em algum sistema de arquivos que fosse compatível com todos os Sistemas Operacionais e equipamentos citados. Mas qual? Procurando pela Internet achei a resposta, o sistema de arquivos que iria substituir o NTFS seria oexFat.
O formato de sistema de arquivos xFat só é suportado a partir da versão 10.6.5 do Mac OS X. Se você tem uma versão mais velha do SO, essa solução não é válida.

Formatando o HD externo em exFat

Para formatar o HD em exFat, usei o método padrão do Windows 7. O mesmo usado para formatar pendrives, cartões de memória e outros dispositivos de armazenamento, conforme imagens abaixo.
Formatando HD em exFat
Imagem 1 – Formatando HD em exFat
Para reproduzir a situação acima, acessei o Meu Computador e cliquei com o botão direito do mouse em cima do ícone do HD / dispositivo que eu desejava formatar. Após o menu aberto, executei a opção Formatar / Format
Formatando HD Externo em exFat
Image 2 – Formatando HD Externo em exFat
Na janela mostrada acima, cliquei no botão Iniciar / Start e uma caixa de confirmação, alertando que todos os arquivos contidos no HD antes da formatação seriam perdidos, foi mostrada.
Conforme a imagem acima, desmarque a opção de Formatação Rápida
Formatando HD externo em exFat
Image 3 – Formatando HD externo em exFat
Confirmei estar ciente sobre o fato de perder todos os arquivos e apenas esperei a formatação chegar ao fim (Demorou).

exFat no Windows XP

Por padrão o Windows XP não reconhece o formato de sistema de arquivos exFat, sendo necessário a instalação de uma atualização da Microsoft. Para instalar essa atualização, faça o download do arquivo aqui
E assim chega ao fim mais um artigo. Se você tiver qualquer dúvida sobre como efetuar o procedimento acima, use a área de perguntas e resposta abaixo. Obrigado por ler.

exFat no Ubuntu

Para habilitar o sistema de arquivos no Ubuntu, precisei efetuar o download e instalação do pacote responsável. Para isso, executei os comandos mostrados abaixo.

Adicionando o repositório necessário

1
$ sudo apt-add-repository ppa:relan/exfat

Atualizando as fontes dos pacotes

1
$ sudo apt-get update

Instalando os pacotes necessários

1
$ sudo apt-get install fuse-exfat
E com isso, consegui finalmente usar o HD externo em todos os dispositivos e sistemas operacionais citados acima, além da TV também conseguir reconhecer o formato de arquivos.
Esperto ter conseguido ajudar aos que tiveram o mesmo problema que eu. Caso você encontre dificuldades em executar os passos acima citados, use a área de perguntas e respostas desse artigo.
Obrigado por ler.